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Na casa dos trinta anos  sentimos que ainda temos o frescor da juventude acompanhado da sábia maturidade. Queremos ser eternamente jovens fisicamente e maduras suficiente para enfrentarmos a vida. Pois nem tudo é tão cor-de-rosa quanto parecia e nem cinza o bastante para não ter poesia. Que amor próprio não é sinônimo de egoismo,  que a solidão ás vezes é uma ótima companheira,  que desapegar não significa abrir mão de tudo, que agradar não pode ser sempre, que a grama do vizinho não é mais verde, que engolir alguns sapos doí menos do que engasgar com uma mosca, que mau humor envelhece, que trabalhar para viver é melhor, que relaxar faz parte, que  o mundo é grande demais para poder abraçá-lo,  e que somos felizes por um  momento. É deixar  o passado correr para lembrança, o presente não ser ausente e lembrar que o futuro  só a Deus pertence. Ah, como é bom chegar na casa dos trinta!!!



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